Bruxaria Tradicional Para Iniciantes

Na mais absoluta realidade, os bruxos ‘não wiccanos’, tradicionais só saíram do armário depois de Gardner, antes disso não precisaram levantar qualquer bandeira para chamar a atenção sobre si. Neste aspecto, Gardner foi fundamental, assim como havia sido Crowley, um âmbito mais amplo, social, mais do que religioso ou mágico. Bruxos nunca estiveram ligados a movimentos separatistas, quando passaram a se unir sob o rótulo “Bruxaria Tradicional” tiveram o propósito único de não deixar certas práticas regionais – culturais - morrerem. ‘Bruxos’ nunca se uniram para cair na armadilha de ‘destruir a oposição’, que faz nada mais do que afirmar seus valores.

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30 de novembro de 2008

PachaMama

Ao zapiar pela net, encontrei varios videos legais, alguns daqui outros da li, formarei agora um novo topico para o "Todos os Clans", que se chamara "Videos Pagãos". espero que gostem dessa busca e pequisa.
Heitor Silva.

Primeiro: Pachamama e a rodovia transoceânica.



Rituais sagrados, plantações de batata, neve e a persistência dos moradores. Esses são apenas alguns dos obstáculos que a Transoceânica está vencendo, a caminho do Pacífico. Nossa aventura na estrada, que começou semana passada, chega à metade do caminho: as montanhas geladas da Cordilheira dos Andes.

De Rio Branco até a Cordilheira dos Andes - chegamos à mais longa cadeia de montanhas do planeta. A Rodovia Transoceânica insiste em desafiar a natureza. Até aqui, foram mil quilômetros rodados. É hora de deixar a selva amazônica e encarar o frio do altiplano peruano. O cenário e a temperatura mudam a cada curva. Nossa primeira parada: a cidade peruana de Ollachea - a quase três mil metros de altitude. As nuvens parecem tocar as casas. O povo das alturas tem um estilo diferente e aguarda o asfalto com uma dose de desconfiança. A estrada vai passar por cima do campo de futebol, da arena de touros - porque no Peru tem touradas, seguindo a tradição espanhola - e o pior de tudo, por cima do cemitério da cidade. O gerente de produção de um trecho da rodovia, Elmir Dias, é brasileiro. Ele explica que o traçado da estrada é inegociável - as montanhas não deixam opção. Mas, para passar por cima de cemitério, campo e arena, a estrada terá que receber autorização. E não adianta falar só com as autoridades. "Não basta o prefeito, ou o governador, ou o presidente. Toda a comunidade participa da decisão. Se não, não vai para frente. A autoridade pode liberar, mas os campesinos embargam qualquer serviço que nós formos executar", explica Elmir Dias. Mas Ollachea está longe de ser a maior pedra no caminho da Transoceânica. Se não dá para contornar a rocha, explode. Neste ritmo, os engenheiros prometem entregar a obra em 2010. Isso, se não houver mais sepulcros de 600 anos no meio do caminho. As chulpas são os últimos sinais de povos que moravam lá muito antes dos próprios incas. São protegidas por lei no Peru. Para chegar ao futuro, a Transoceânica vai ter de contornar o passado. E as quase tão sagradas batatinhas peruanas. Seu Julián mostra com carinho o produto do trabalho da comunidade. Orgulhoso, nos leva ao seu pedaço de terra. Um sítio que mais parece um barranco na beira da estrada. E é isso mesmo. Aos 60 anos, ele escala a plantação como um menino, enquanto a gente tenta achar um pouco de oxigênio para respirar. Por causa da plantação de batatas, a plantação tradicional nas encostas, a obra da estrada simplesmente ficou parada por sete meses. O agricultor não deixa dúvida: "Depois da colheita podem passar, antes não". Nos Andes, as vicunhas, alpacas e lhamas, fontes de lã e de carne, são os melhores amigos do homem. Pena que elas não pertencem a Justo. Ele é apenas o capataz da fazenda. A família mora na cidade, mas passa a semana ao lado do pai, em uma casinha de pedra de 15 metros quadrados. Dona Prudencia vestiu sua melhor roupa para nos receber. A rotina é sempre igual, cuidar das crianças, de olho no milho e nas batatas que estão no fogo. A cama é coletiva, palha sobre barro. Todas as crianças tiveram de deixar a escola para ajudar o pai. Mas ninguém reclama, apenas agradece. Para louvar a "pachamama", a mãe-terra, os peruanos cantam, rezam e queimam as melhores folhas de coca. Tradição que tem tudo para virar chamariz de turistas depois que a estrada estiver pronta. Nós, a esta altura, já passamos da metade da viagem entre o Acre e o Pacífico. Agora sim, ficou para trás a Amazônia, e num trecho de pouco mais de 400 e poucos quilômetros, a gente subiu mais de 4 mil metros. Estamos agora a 4.857 metros. É o ponto mais alto de toda a estrada do Pacífico. A nova estrada chega, lisinha, a cidades que só conhecem ruas enlameadas. Mas onde os prefeitos fazem grandes apostas. O ginásio de Macusani custou US$ 1,5 milhão. Faz par com a outra obra faraônica da vila - a nova estação rodoviária. Mais um elefante branco que espera pelo progresso da estrada. Mas onde sobram obras, falta polícia. Se o Estado não dá segurança, o povo dá um jeito. Este é o território das rondas campesinas, a justiça comunitária. Aqui, não se brinca com a lei... Um dos líderes explica que ladrão, por estas bandas, leva surra. Pode ser do chicote, que os camponeses carregam no peito, ou de urtiga. Se roubar dinheiro de camponês, vai ter que devolver, nem que seja com trabalho forçado. Deixamos a neve e Macusani para trás. Mais de 500 quilômetros à frente, encontramos Puno, cidade média às margens do lendário Lago Titicaca, berço da civilização inca. Em Puno, os turistas encontram hotéis muito parecidos com os brasileiros. Mas além da hospedagem, eles oferecem um serviço extra - máscaras de oxigênio, para quem sofre com a altitude. Seguimos rumo ao deserto. No domingo que vem, a última etapa da nossa viagem de dois mil quilômetros: pela frente, uma jóia da arquitetura das Américas e um oásis no Atacama. Aos nossos pés, surge o que o Brasil sonhou por décadas: uma saída para o Pacífico.

Extraido do Site: http://www.fantastico.globo.com/
Materia: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL872878-15605,00-AVENTURA+NA+TRANSOCEANICA+CHEGA+AOS+ANDES.html

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