Bruxaria Tradicional Para Iniciantes

Na mais absoluta realidade, os bruxos ‘não wiccanos’, tradicionais só saíram do armário depois de Gardner, antes disso não precisaram levantar qualquer bandeira para chamar a atenção sobre si. Neste aspecto, Gardner foi fundamental, assim como havia sido Crowley, um âmbito mais amplo, social, mais do que religioso ou mágico. Bruxos nunca estiveram ligados a movimentos separatistas, quando passaram a se unir sob o rótulo “Bruxaria Tradicional” tiveram o propósito único de não deixar certas práticas regionais – culturais - morrerem. ‘Bruxos’ nunca se uniram para cair na armadilha de ‘destruir a oposição’, que faz nada mais do que afirmar seus valores.

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30 de março de 2011

Manifesto de Repúdio a CBT


Saiu Ontem no Diablerie e eu apoio, cansei desse cara se fazendo de sabichão... querendo se fazer conhecedor de uma arte do qual ele praticamente se diz dono -  a “Bruxaria Tradicional”. Se você alguma vez sofreu algum tipo de abuso por parte desse Senhor R.Draco, não se Cale

OBs.: Leiam os Comentários, irão elucidar muitas coisas!

Eu, Katy de Mattos Frisvold, venho através desta, manifestar meu repúdio a instituição denominada CBT – Conselho de Bruxaria Tradicional, pelos motivos que serão expostos no decorrer deste manifesto. Observei a necessidade deste manifesto em função da insistência que esta “instituição” demonstra em  denegrir e espalhar mentiras covardes, fundadas em paranóia e narcisismo, valores contrários aos meus e que se tornaram obstáculos para a fruição de um trabalho que realizamos, eu e meus irmãos na Arte, desde 2004 em solo brasileiro.

1 – Em 17 de agosto de 2010, em postagem intitulada “Conceitos - Bruxaria Tradicional”, o autor do blog www.bruxaria-tradicional.blogspot.com, também porta voz e líder deste “conselho”, Ricardo (Draco) Vieira, doravante denominados Draco e CBT, faz questão de mencionar Nicholaj de Mattos Frisvold, meu marido, bem como o falecido Bruxo Tradicional Britânico Andrew Chumbley em seus palpites históricos e teológicos – áreas que não são de sua competência acadêmica ou espiritual, buscando descaracterizar a Bruxaria Tradicional Britânica para iniciar uma campanha sistemática que visa ligá-la ao ecletismo irresponsável e ao satanismo.

2 – A partir de então, buscou criar respostas indiretas a cada uma das minhas postagens, como se cada texto de minha autoria fosse uma provocação direta à sua pessoa e à sua diminuta “instituição”, impondo sua insignificância sobre mim, sempre de forma agressiva. Devo pontuar que não possuo tempo sobrando para dedicar a este “beligerante”, que há anos faz o mesmo com qualquer outro indivíduo ou grupo que clame para si o título de Bruxo Tradicional. É como se, subitamente, ele fosse o proprietário absoluto do título em questão, ou ao menos, a pessoa mais qualificada para julgar – mesmo que mal e porcamente – as práticas alheias, falsificando-as somente pelo fato de não passarem pelo seu escrutínio. É estúpida a idéia de passar pelo escrutínio de quem não segue os mesmos valores que os nossos, nem faz parte de nossas tradições, e sequer possui qualquer linhagem iniciática, que seja, de bruxaria ou paganismo.

3 – Neste processo, “Draco” procurou o apoio de todos os seus parcos contatos, sobreviventes de suas antigas batalhas. Dentre eles alguns que nunca o levaram a sério – graças às infantilidades das campanhas anteriores –, alguns antigos desafetos ou ainda outros que ele julgou desejosos em juntar forças à sua “causa”. De uma campanha de guerra eu particularmente me recordo, pois envolveu um dos primeiros grupos que se denominavam “Bruxos Tradicionais”, o Old Ways, de Gustavo Elias, já em 1998! Gustavo Elias foi vencido pelo desgaste, por conta de guerras estúpidas como esta.

4 – Diante do insucesso e de algumas respostas provenientes destes “convidados à causa”, em 19 de março de 2011, sob o paradoxal título “Pedido de Desculpas aos Ofendidos”, postou a seguinte afirmação: “Também achamos muito falho usar da afirmação "eles não me conhecem", pois quem faz comentários grosseiros e pautados do nada não somos nós, alias pouco ou nada precisamos nos respaldar em ordens inciáticas ou autores, pois nossa filosofia é sólida o suficiente para não pedir arrego ou sair pela tangente, e por sinal nós conhecemos sim e temos uma rede para descobrir até onde moram se for o caso. [grifo meu]. Oras, se isto não constitui uma ameaça de invasão de privacidade, para dizer o mínimo, o que poderia significar? No mais, este parágrafo deixa claro a todos que ele, de fato, não possui qualquer linhagem iniciática, nem que seja primária, tampouco possui respaldo acadêmico de qualquer tipo considerado em suas práticas misteriosas da qual só sabemos o rótulo (sempre, sempre o tal rótulo!) . Também fica implícito que é exatamente isto que o incomoda: a nossa existência (minha e de minha família), parece desafiar sua posição no mundo.

5 – Durante o período compreendido do final de 2010 até o momento, inúmeros amigos pessoais, meus próprios e de pessoas que considero família, muitos deles sem qualquer ligação com o meio pagão, bruxo ou mágico, foram adicionados por este sujeito no site de relacionamentos sociais Facebook. A cada descoberta, fomos forçados a informar a cada um destes sobre esta perseguição, que, sem dúvida, era um enorme inconveniente.

6 – Acompanhando as postagens deste perseguidor, inúmeras acusações e foto-montagens visando diminuir pessoas foram feitas. Na maioria das vezes, ele usa a primeira pessoa do plural, “nós”, o que caracterizaria uma unanimidade entre grupos e indivíduos que compõem a tal CBT, em outras, ele alterna para a forma singular. Mas o que causa estranheza é verificar que os inúmeros blogs citados como componentes da tal CBT só fazem replicar os textos que seu “líder” escreve, com raras adições de materiais. Isto tudo me faz pensar que estes blogs pertencem à mesma pessoa, e a forma com que as ideias são apresentadas, tão fragmentadas e confusas, acabam soando como delírios paranóicos originadas de um narcisismo imensurável. Como poderíamos analisar o caráter “oficial”de uma instituição que se utiliza de inúmeros apelidos para seus membros? Seriam eles incapazes de se expressar como “civis”? Qual é o peso que esta “instituição” possui sem sabermos quantas pessoas reais (e não imaginárias) esta instituição realmente representa? Será que todos estão conscientes que este senhor procura se legitimar ao falsificar todo o resto?

7 – Nas postagens do dia 28 e 29 de março de 2011, “Draco” também deixa explícito o seu racismo ao fazer referência aos “branquelos”, seu preconceito aos “carecas”, aos fumantes de “charutos cubanos” e aos praticantes de Voodu. Ele também propõe que todos aqueles que ele considera “feiticeiros” a usarem o termo “Witchcraft”, ao invés de “Bruxaria”, em uma tentativa desesperada de decidir algo quando não possui qualquer credencial para isto, nem acadêmica, nem iniciática em qualquer nível. Acusa-nos de pertencer à Celtic Church também na suposição de que pertençamos à uma organização que pretende, há anos, ser o Clan of Tubal Cain original. Busca também ofender a mitologia e o fundador do Clan of Tubal Cain, em uma clara demonstração de preconceito religioso, usando como recursos trechos de textos protegidos por direitos autorais de várias fontes, descontextualizando-os para lhe servir como cabo de guerra. Em várias postagens, deixa implícito que somos (eu e minha família espiritual) os ofensores e ameaçadores, mesmo que nem de mim ou de minha família jamais tenha partido qualquer ameaça, explícita ou velada.

Cabe aqui ressaltar que todos os fatos acima mencionados estão documentados em e-mails que nos foram enviados e impressões de tela do blog em questão e já buscam providências de “instituições” do Estado. Pela menção dos nomes, ofensas, descaracterizações e ameaça. De fato, eu espero que ele esteja munido com todas as “provas” de que fizemos o mesmo, pela maneira em que anda deixando implícito em suas publicações!

É conveniente informar que o conclave do qual faço parte, a Via Vera Cruz, tem servido de ponto de convergência e preservação internacional da Tradição – no sentido de legado perene - abraçando várias famílias e grupos, dentre eles, das tradições dos bascos, italianos, sérvios, nigerianos, haitianos, escandinavos, britânicos, indígenas, etc. Todas estas culturas possuem pontos que delineiam o que conhecemos como Verdadeira Fé, e todas elas jamais se removem de sua característica de regionalidade, de conexão com a terra onde se pisa e seus espíritos. Algumas se configuram nos caminhos do paganismo, outras em diásporas, que são firmemente preservadas para que não haja descaracterização de qualquer espécie. Ao mesmo tempo, defendo que para que um indivíduo se torne um bruxo tradicional, ele não precisa ser, necessariamente, um pagão, ou ainda, tomar para si um sacerdócio. Isto porque é suficiente que ele interaja com sacerdotes pagãos ou cristãos quando lhe aprouver. Isto também nunca significou que eu, particularmente, não seja iniciada em cultos pagãos, e justamente por ser uma iniciada posso dizer justamente o contrário do proselitismo reinante no meio “bruxo”.

Não estou preocupada com a “imagem externa”, mas com “conteúdo interno”, e, portanto, descarto as opiniões deste grupo em questão sobre “o que pode parecer para a população”. Acho até que esta baixaria traz uma imagem bem pior. Viso a eficiência na aplicação dos valores que permeiam a Tradição, sejam por quais ferramentas julgo necessárias, assim como meus pares. Nunca estive interessada, mesmo que minimamente, no que o sr. “Draco” faz ou deixa de fazer.

Não viemos aqui, nem eu e nem meu marido, para julgar a crença espiritual de ninguém, nem tomamos qualquer atributo regulador do que é Bruxaria Tradicional.

Esta irmandade a que pertenço é composta de pessoas de variadas posições sociais e acadêmicas, incluindo psicólogos, linguistas, teólogos, filósofos, historiadores, médicos, jornalistas, matemáticos, atores e artistas, entre outros. Nenhum deles vive de mesada, nenhum deles é menor de vinte e um anos de idade, nenhum deles se veste como gótico, nem com chapéis pontiagudos. Pelo menos cinco deles vivem na Europa. Ou seja, ninguém aqui é cordeiro de rebanho, todos são “seres pensantes e conscientes”, e nenhum se sujeitaria a praticar algo que se baseia na “magia da história” em contraposição à real “história da magia”.

Eu nunca me escondi. Moro em uma cidade do interior de Minas Gerais, Extrema, em um sítio na área rural (e portanto meu endereço é expresso em “latitude e longitude”), lar deste ponto de convergência que me faz orgulhosa de ser brasileira, uma mestiça entre nativos desta terra com povos imigrantes que enriqueceram-me com seu precioso sangue e suor. É triste ver que nosso único desafiador seja um que esbraveja pateticamente, fundamentado em um mito pessoal que romantiza uma vaga espiritualidade céltica como se fosse um porto sólido a se apostar o caráter de uma pessoa.

Interessantemente, todo o nosso trabalho – meu e dos meus irmãos na Arte - se foca na forja do caráter, no respeito e no amor. Considero estas exposições verdadeiras perdas para todos, coletivamente, pois enquanto um aponta o dedo para o outro para dizer que este outro está na “fé errada”, o que estamos fazendo diferente dos inquisidores? E mais, como poderia alguém julgar minha caminhada sem conhecer os caminhos que trilho? Que honra há em acusações mentirosas?

Quando uma pessoa falha em contra-argumentar e parte para ofensas e ameaças, que honra ou respeito há nisso? É a isso que o sr. “Draco” chama, com a boca cheia (bem sabemos do quê), de “Tradição”?

Nada disso teria acontecido se o sr. “Draco” conseguisse conter seus sentimentos de inferioridade e não procurasse atacar quem não conhece, “dragando” todos os seus associados neste poço de feiura pelo recurso da mentira. Não que eu tenha qualquer dó destes, pois até agora ninguém veio checar as informações. Engoliram as mentiras sem questionar, como é típico de cordeiros.

De nosso lado, meu e de meu marido, prosseguimos o bom trabalho que tem dado frutos em nossas vidas reais, e não as virtuais. Portanto, resolvemos não mais ser indulgentes com este show de horrores. A partir da publicação deste manifesto, qualquer provocação deste sujeito, bem como de seus “associados” serão prontamente ignorados. Que nos acusem como se acusavam as bruxas, de satanistas e comedores de criancinhas! Que nos odeiem como Narciso odiava a tudo o que não era espelho! Mas que a capacidade de expressar aos valores da Tradição no que chamamos de CARÁTER prevaleça, sempre! O mel nunca deixará de ser doce...

0 C.O.M.E.T.A.R.I.O.S:

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