Bruxaria Tradicional Para Iniciantes

Na mais absoluta realidade, os bruxos ‘não wiccanos’, tradicionais só saíram do armário depois de Gardner, antes disso não precisaram levantar qualquer bandeira para chamar a atenção sobre si. Neste aspecto, Gardner foi fundamental, assim como havia sido Crowley, um âmbito mais amplo, social, mais do que religioso ou mágico. Bruxos nunca estiveram ligados a movimentos separatistas, quando passaram a se unir sob o rótulo “Bruxaria Tradicional” tiveram o propósito único de não deixar certas práticas regionais – culturais - morrerem. ‘Bruxos’ nunca se uniram para cair na armadilha de ‘destruir a oposição’, que faz nada mais do que afirmar seus valores.

Leia a materia toda no Site DIABLERIE clicando AQUI.
15 de agosto de 2010

DIFERENÇAS DO "B.O.S." ALEXANDRINO E GARDNERIANO

Esse Texto é Copia exata do texto transcrito no Blog ESTRELA LUPINO DO SUL

Escrito pelo HP³ Pan Orion.

[http://stellalupinodelsud.blogspot.com/]


Estou portando aqui porque o TEXTO é OTIMO e super VALIDO e foi escrito por "UM" de dentro das Tradições Alexandrina e Wicca Gardneriana e nada melhor que ele pra expor esses detalhes.



Caso haja duvidas postem, ou visitem o Blog do HP e façam perguntas ao mesmo ou a mim :D

Boa Leitura.


Formalmente a iniciação de primeiro grau torna uma bruxa, comum. Mas é claro que é um pouco mais expansivo que isso. Como todos os bruxos experientes, existem algumas pessoas que são bruxas (ou bruxos) de nascimento e muitas vezes podem tê-lo sido desde uma encarnação passada, por isso traz essa aura. Uma boa Alta-Sacerdotisa ou Alto-Sacerdote costuma detectá-las. Iniciar um destes bruxos, em Wicca, não é "fazer uma bruxa"; é muito mais um gesto bidirecional de identificação e reconhecimento e claro, um Ritual de boas-vindas de uma mais-velha de peso ao Coven.

No outro extremo, existem os que são mais lentos ou menos aptos muitas vezes boas pessoas, sinceras e trabalhadoras que o iniciador sabe que têm um longo caminho a percorrer, e provavelmente muitos obstáculos e condições adversas a ultrapassar, antes de se poderem chamar verdadeiros bruxos. Mas mesmo para estes, a Iniciação não é um mero formalismo, se o iniciador conhecer a sua Arte. Pode dar-lhes uma sensação de integração, um sentimento que um importante marco foi ultrapassado; e apenas por lhes atribuir a qualidade de candidato, (apesar de não parecer terem qualquer dom), o direito de se auto-denominarem bruxos, encoraja-os a trabalhar arduamente para merecerem esta qualidade. E alguns menos aptos podem tomá-lo de surpresa com uma aceleração súbita no seu desenvolvimento após a iniciação; então saberão que a iniciação resultou. No meio, encontra-se a maioria; os candidatos de potencial médio e forte capacidade de evolução que, se apercebem de uma forma mais ou menos clara que a Wicca é o caminho que têm procurado e porquê, mas que ainda estão no início da exploração das suas capacidades. Para estes, uma Iniciação bem conduzida pode ser uma experiência poderosa e incentivante, um genuíno salto dialéctico no seu desenvolvimento psíquico e emocional. Um bom iniciador tudo fará para que isso aconteça.

Na verdade, o iniciador não está sozinho na sua tarefa (e não estamos apenas a referir ao apoio de algum companheiro ou dos outros membros do Coven. Uma Iniciação é um Ritual Mágico, que evoca poderes caóticos e deve ser conduzido com a confiança plena que esses poderes invocados se irão manifestar. Toda a iniciação, em qualquer religião iniciática genuína ou ofício de ordem mágica , é uma morte e renascimento simbólicos, suportados de forma consciente. No Ritual Wicca este processo é simbolizado pela venda e amarração, o desafio, a provação, a remoção final da venda e das amarras é a consagração de uma nova vida. O iniciador deve manter este objetivo claro na sua mente e concentrar-se nele, e o Ritual em si deve provocar a mesma sensação na mente do candidato. Em séculos mais remotos a imagem de morte e ressurreição era sem dúvida ainda mais notória e explícita e provavelmente desenrolava-se ainda com muito menos palavras. A famosa bruxa de Sheffield, Patricia Crowther, refere até que ponto ela teve esta experiência durante a sua Iniciação por Gerald Gardner. O Ritual era Gardneriano normal, mas antes do Juramento, Gardner ajoelhou-se ao seu lado e meditou durante um bocado. Patrícia enquanto esperava entrou subitamente em transe (que veio a descobrir mais tarde ter durado 40 minutos) ao que parece recordou uma reencarnação passada. Ela viu-se a ser transportada por um grupo de mulheres nuas numa procissão de archotes que se dirigia para uma caverna.

Elas saíram, deixando-a aterrorizada no meio da escuridão absoluta. Gradualmente conquistou o seu medo, acalmou e no devido tempo as mulheres voltaram. Ficaram em linha com as pernas abertas e ordenaram-lhe que passasse, amarrada como estava, através de um túnel de pernas que se assemelhavam a uma vagina, enquanto que as mulheres uivavam e gritavam como se tivessem a ter um filho. Enquanto ela passava, foi puxada pelos pés e as amarras foram cortadas. A líder encarando-a "ofereceu-me os seus seios, simbolizando que me iria proteger como ela o faria aos seus próprios filhos. O corte das amarras simbolizava o corte do cordão umbilical". Ela teve que beijar os seios que lhe foram oferecidos, tendo sido depois salpicada com água ao mesmo tempo que lhe diziam que tinha renascido no sacerdócio dos Mistérios da Lua. Gardner comentou, quando ela voltou à consciência: "durante muito tempo eu tive a idéia que se costumava fazer algo como aquilo que tinhas descrito e agora sei que não estava longe da verdade. Deve ter acontecido há séculos atrás, muito antes dos rituais verbais terem sido adaptados pela Arte."A morte e o renascimento com todos os seus terrores e promessas, dificilmente poderia ser muito dramatizado; e temos a sensação que a recordação de Patrícia era genuína. Ela obviamente é uma bruxa nata de há muito tempo atrás.

Mas vamos retornar ao Ritual Gardneriano. Para este efeito não tínhamos apenas três textos mas quatro; somados aos textos A, B e C; existe a obra de Gardner denominada High Magic's Aid. Esta obra foi publicada em 1941, antes da cessação da lei Witchcraft Acts na Inglaterra e, antes dos seus livros Witchcraft Today (1954) e The Meaning of Witchcraft (1959).

Neste, Gardner revelou pela primeira vez em ficção algum do material que tinha aprendido com o seu Coven. No Capítulo XVII a bruxa Morven faz o herói Jan atravessar a sua iniciação do 1º Grau e o Ritual é descrito em detalhe. Pensamos que essa descrição foi muito útil para a clarificação de um ou dois pontos obscuros, por exemplo, a ordem de "os pés nem estarem amarrados nem livres", que conhecíamos da nossa própria Iniciação Alexandrina, mas suspeitávamos estar deslocada. O Ritual de 1º Grau, provavelmente foi alterado pelo menos à data em que o Livro das Sombras, atingiu a fase do texto C. Isto aconteceu porque dentre o material incompleto na posse do Coven de New Forest teria sido naturalmente a parte que sobreviveu mais completa na sua forma original. Gerald Gardner não teria necessidade de preencher as falhas com material Crowleiano ou outro material não wiccano e desta forma Doreen Valiente não teve que sugerir o tipo de transcrição que era necessário "por exemplo para o da energia exortação". Na prática wiccana, um homem é sempre iniciado por uma mulher e uma mulher por um homem. E apenas uma bruxa de 2º ou 3º Graus pode conduzir uma Iniciação. Existe uma exceção especial a cada destas regras.

A primeira exceção, uma mulher pode iniciar a sua filha ou um homem o seu filho, "porque são parte deles". Alex Sanders ensinou-nos que isto poderia ser feito numa emergência, mas o Livro das Sombras de Gardner não apresenta esta restrição. A outra exceção, refere-se a única situação em que uma bruxa(o) de 1º Grau (e uma totalmente nova), pode iniciar outra. A Wicca põe grande ênfase na parceria de trabalho homem/mulher e muitos Covens ficam deliciados quando um casal avança para a Iniciação juntos. Um método muito agradável de levar a cabo uma dupla Iniciação como esta, é exemplificado pelo caso de Patrícia e Arnold Crowther (que na altura ainda eram casados) por Gerald Gardner. Gardner, começou por Iniciar Patrícia enquanto Arnold esperava fora do quarto, então ele pôs o Livro das Sombras nas mãos dela incitando-a enquanto ela própria iniciava Arnold. "Esta é a forma que sempre foi feita", disse-lhe Gardner mas temos que admitir que esta forma era desconhecida para nós até lermos o livro de Patrícia. Gostamos desta fórmula; cria uma ligação especial, no sentido wiccano da palavra, entre os dois Iniciados desde o princípio no trabalho do Coven. Doreen Valiente confirmou que esta era a prática freqüente de Gardner, e acrescentou: "De outra forma, no entanto, mantínhamos a regra que apenas um bruxo de 2º ou 3º Grau poderia fazer uma Iniciação".

Gostávamos de mencionar aqui duas diferenças "para além dos pequenos pontos que se notam no texto", entre o Ritual de Iniciação Alexandrino e o Gardneriano, este último temos tomado como modelo. Não mencionamos estas diferenças com algum espírito sectário, todos os Covens vão e devem fazer o que sentem melhor para eles mas apenas para registrar qual é qual e expressar as nossas próprias preferências, aquelas que nos servem de modelo. Primeiro, o método de trazer o Postulante para o Círculo. Na tradição Gardneriana ele é empurrado para o Círculo, por trás; depois da declaração do Iniciador, "Eu dou-te uma terceira para passares através desta Porta do Mistério", ele apenas acrescenta de forma misteriosa "dá-lhe". O livro High Magic's Aid é mais específico: "Abraçando-o por trás com o seu braço esquerdo à volta da cintura e põe o braço direito dele à volta do seu pescoço e vira-se para ela e diz: "Eu dou-te a terceira senha; "Um beijo". Ao dizer isso, ela empurra-o com o seu corpo através da porta para dentro do Círculo. Uma vez lá dentro ela liberta-o, segredando: "Esta é a forma que todos são trazidos pela primeira vez para o Círculo" (High Magic's Aid, pág. 292).

É claro que, o pacto de pôr o braço direito do Iniciador à volta do pescoço não é possível se os pulsos destes estiverem amarrados; e rodar a sua cabeça com a sua mão para o beijar sobre o ombro, é quase impossível se ele for muito mais alto que ela. Esta é a razão por que sugerimos que ela o beije antes de passar por detrás dele. É o pacto de empurrar por trás que é a tradição essencial; por certo que o Coven de Gardner sempre o fez."Penso que a intenção original era ser uma espécie de teste", disse Patrícia, "porque alguém podia perguntar, como no High Magic's Aid, quem te trouxe para um Círculo?" a resposta era "Eles trouxeram-me por trás". A prática Alexandrina é segurar os ombros do iniciado à sua frente, beijá-lo e então puxá-lo para dentro do Círculo, rodando-o em sentido deosil. Quando Stewart visitou o Museu das Bruxas na Ilha de Man em 1972 (à data aos cuidados de Monique Wilson, a quem Gardner deixou a sua coleção insubstituível que ela mais tarde de forma imperdoável vendeu à América), Monique disse-lhe que como não tinha sido empurrado por trás para dentro do Círculo na sua Iniciação, "nenhuma verdadeira bruxa se associaria a ele". Então ela ofereceu-se para o iniciar "da forma devida". O Stewart agradeceu-lhe educadamente mas declinou o convite. As precauções e os formalismos poderiam ter um fundamento válido nos tempos das perseguições; insistir no assunto agora é mero sectarismo. Por isso temos de saber o que torna válida realmente uma iniciação wiccana.

O segundo maior afastamento Alexandrino da Tradição reside no pacto de tirar as medidas.

Os Covens Gardnerianos retém a medida até o 3º; alguns Alexandrinos devolvem-nas ao Postulante, já no 2º grau. No Ritual Alexandrino, a medida é tirada com um fio vermelho de linho, não composto, apenas da coroa aos calcanhares, omitindo as medidas da cabeça, peito e ancas. O Iniciador diz: "Agora vamos tirar-te as medidas e medimos-te da coroa da tua cabeça até às solas dos teus pés. Nos tempos antigos, quando ao tirarem a tua medida também retiravam amostras do cabelo e unhas do teu corpo. O Coven guardaria então a medida e as amostras e se tentasses sair do Coven trabalhariam com eles para te trazer de volta e nunca mais de lá sairia. Mas como vieste para o nosso Círculo com duas expressões perfeitas, Amor Perfeito e Confiança Perfeita, devolvemos-te a medida, e ordenamos-te que a uses no teu braço esquerdo". A medida é atada à volta do braço esquerdo do Postulante até ao fim do Ritual, depois do qual, poderá fazer aquilo que entender com ela. A maior parte dos Iniciados destroem, outros guardam como recordação, outros põe-nos em medalhões e dão de presentes aos seus companheiros de trabalho, mas o correto ao devolver é manter num recipiente de prosperidade.

Um fato interessante é que o postulante vem ao Círculo iniciático, com sua vontade própria, ninguém o força, por esta razão, nós Alexandrinos não seguramos ninguém dento do Coven sob ameaça mágica.

No entanto, as Medidas iniciáticas, hoje em dia, são guardadas sob o respaldo contra traições. Caso haja uma, a vida da bruxa vai pra lama sob o poder da lei tríplice. O simbolismo do "Amor e Confiança" no costume Alexandrino é claro, e alguns Covens podem preferi-lo. Mas sentimos que há ainda mais a dizer acerca do Coven guardar a medida, não como chantagem, mas como uma lembrança simbólica da nova responsabilidade do Iniciado perante o Coven. De outra forma não parece fazer sentido algum tirá-la. Doreen disse: "A idéia de devolver a medida é, na minha opinião, uma inovação de Sanders. Na tradição de Gerald, era sempre retida pelo Iniciador. Nunca, no entanto, existia alguma intenção que a medida fosse utilizada na forma chantagista descrita no Ritual Alexandrino. Ao invés, se alguém quisesse sair do Coven, eram livres de o fazer, desde que respeitassem a confiança dos outros membros e mantivessem os Segredos. Afinal de contas, qual é a lógica de manter alguém no Coven contra a sua vontade? As suas más vibrações só estragariam tudo. Mas nos tempos antigos a medida era usada contra qualquer pessoa que deliberada e maliciosamente traísse os Segredos. Gerald disse-me que "a medida era então enterrada num local lamacento, com a maldição de que apodrecesse, assim como o traidor". Lembrem-se, traição naqueles tempos era uma questão de vida ou de morte literalmente!", hoje, não mais.

Sublinhei certas perspectivas das diferenças em detalhe, podem ser fortemente mantidas, mas no final é a decisão do Coven que interessa quanto a uma forma particular, ou até encontrar uma forma própria. A validade de uma Iniciação não depende nunca dos pormenores. Depende apenas, da sinceridade e efetividade psíquica, espiritual do Coven, e da sinceridade e potencial psíquico do Iniciado. É como diz a Deusa na Exortação: "E aquele que pensa em procurar-me, saiba que procurar apenas e ter compaixão não o ajudará, a menos que conheça o Segredo: que aquilo que não procure e não encontre dentro dele, então nunca o encontrará sem ele. Para verem, eu estou contigo desde o Início; E Eu sou aquilo que se alcança no fim do desejo". Ninguém chega na Deusa antes de conhecer bem o Deus.

Dar importância demasiado aos pormenores tem sido, infelizmente, a doença de muitas doutrinas cristãs, incluindo aquelas que tinham as suas origens na beleza; os bruxos não devem cair na mesma armadilha. Somos tentados a dizer que as doutrinas deviam ser escritas por poetas e não por teólogos. E é por esta razão que Alexandrinos não se amarram aos pormenores, porém, não fugimos do tradicionalismo do BoS.

O rito formal é valido para que exista a linhagem e a transmissão de poder, caso contrário esta será quebrada, e se quebrar, o poder não será compartihado. A iniciação aos mistérios depende do nível de compreensão espiritual do postulante a ser iniciado, e só seu mestre saberá quando seu dedicado está pronto para receber o rito formal, que vem de encontro com a época certa, onde qualificamos o postulante como "já está maduro"...; ou também no caso da elevação de grau.

As pessoas possuem níveis de evolução espiritual e compreensão diferentes. Conheço alguns iniciados de 1º Grau que acessaram os mistérios e "cresceram" na Arte, naturalmente, muito rápido e superaram a qualidade de outros iniciados de 2º. O esforço é individual.

Uma palavra para os nomes Cernunnos e Aradia, os nomes de Deuses usados no Livro das Sombras de Gardner. Aradia, foi adaptada dos bruxos da Toscânia (ver o livro de Charles G. Leland, Aradia, O Evangelho das Bruxas); sobre as suas possíveis ligações celtas, ver o livro Oito Sabbats para Bruxas, p. 84.

Cernunnos (ou como lhe chama Jean Markale no seu Mulheres Celtas, Cerunnos) é o nome dado pelos arqueólogos ao Deus Cornudo celta, porque não obstante terem sido encontradas muitas representações deste, em todo o lado desde o Caldeirão Gundestrop até ao monte Tara, apenas uma destas tem um nome inscrito em baixo relevo encontrado em 1710 na Igreja de Notre Dame em Paris, que se encontra agora no Museu de Cluny na mesma cidade. O sufixo "os" sugere ter sido uma helenização de um nome celta; os druidas são conhecidos por serem familiares com o grego e terem usado este alfabeto para as suas transações em assuntos vulgares, apesar neste caso as letras atuais serem romanas. Note-se também que o grego para "corno" é (Keras). Doreen Valiente sugere que era na verdade Herne (como em Herne o Caçador, do Windsor Great Park). "Alguma vez ouviram o choro de um Veado (Fallow deer) no cio?" pergunta ela. "Ouvirão sempre durante o cio outonal do Veado em New Forest, e soa exatamente como "HERR-NN... Herr-rr-nn..." Agora, das pinturas rupestres em grutas e estátuas que encontramos dele, Cernunnos era eminentemente um Deus-Veado. Então como é que os mortais o denominaram melhor? Certamente pelo som que da forma mais intensa lembra um dos grandes Veados da Floresta".

Para cada um deles podemos acrescentar que o intercâmbio dos sons "h" e "k" é sugerido pelos nomes de lugares como Abbas em Donset, local do famoso Gigante de Hillside. Existe um número razoável de lugares denominados Herne Hill em Inglaterra, bem como duas Herne Villages, uma Herne Bay, uma Herne Drove, uma Hernebridge, uma Herne Armour, uma Herne Pound, e por aí fora. Herne Hill é algumas vezes explicado como significando "Monte da Garça" diz Farrar em The Witches Bible, mas, como Doreen explica, as garças procriam junto aos rios e lagos e não em montes; "parece mais provável que Herne Hill era sagrado para o Velho Deus".

No Livro Alexandrino das Sombras, o nome é "Karnayna" mas esta forma não surge em mais nenhum local, que Farrar ou Doreen tenham visto. Ela pensava que "é provavelmente não com certeza uma confusão auditiva com Cernunnos. O nome atual pode ter sido omitido no livro de onde Alex copiou, e ele teve que se apoiar numa recordação verbal de alguém". (Porém o segredo desse nome parece ser conhecido pelos Herdeiros da linhagem do Coven de Bruxaria Tradicional Alexandrina mais antigo do Mundo, o L´Ordine dL).

As três cordas que o iniciado tem que trazer devem ter 2,75m de comprimento cada. Doreen orienta para atarmos os nós às pontas para evitar que se soltem e a medida essencial é calculada de nó em nó."O óleo de unção de Gardner é o Azeite virgem.

Os Alexandrinos inclui no óleo um toque do suor da Alta-Sacerdotisa e do Alto-Sacerdote.
O exorcismo usado nos ritos Alexandrinos tb diferem dos Gardnerianos, mas não estou autorizado a revelar com eles são feitos. O importante é que o rito não fique sem a função do exorcismo. Na prática Alexandrina, utilizamos somente duas cordas. Uma vermelha para a garganta e os pulsos e uma branca para um dos tornozelos, que são diferentes dos cordões iniciáticos. Doreen acrescentou: 'As nossas cordas eram geralmente vermelhas, a cor da vida, tendo sido também usadas outras cores, como o verde para o segundo grau, e o azul ou preto para a elevação ao 3º. Nenhum significado particular foi unido a esta cor, exceto por ser uma cor da nossa preferência pelo vermelho apesar de não ser fácil encontrar corda de seda de qualidade apropriada para o efeito.

O Livro das Sombras de ambas tradições diz que enquanto se ajoelha a ponta do fio deve estar presa ao Altar durante o rito de iniciação. É como diz o próprio ritual de Iniciação: os Textos B e C do Livro das Sombras de Gardner são idênticos. A primeira parte do ritual de segundo grau segue um padrão similar ao do primeiro (apesar das diferenças próprias): o ato de atar o Iniciado, a apresentação aos pontos cardeais, o açoite, a consagração com óleo, vinho e lábios, o desatar, a apresentação dos instrumentos de trabalho (mas desta vez para serem utilizados ritualmente pelo Iniciado de imediato) e a segunda apresentação aos pontos cardeais. A segunda parte do ritual é a Lenda da "Descida da Deusa ao Mundo Subterrâneo". (pode ser vista em detalhe, acompanhado dos movimentos a serem executados, no livro Oito Sabbats para Bruxas); A maneira em que se prende a circulação sanguínea com o nó..., para ganhar visão é a mesma nas duas tradições. O trabalho que a Doreen fez para Gardner, ao rever o Texto B foi confinado aos rituais; pelo que os passos que não sejam rituais, os Textos B e C, são idênticos.

2 C.O.M.E.T.A.R.I.O.S:

Sett disse...

heheheh, o artigo é meu.
Abraços,
Cléber, Lord Sett.

Anônimo disse...

É Verdade esse Artigo pertence ao Lord Sett, muito por seu artigo! [só pra comentar :)]

Minhas Palavras

Contador de Visitas

Cadastre seu EMAIL

Escreva seu email aqui!:

Seguidores

.Visualizações do Site.



!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!