Bruxaria Tradicional Para Iniciantes
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WitchCamp
“Devemos aguardar ate o ultimo momento antes de tomar uma decisão sem volta”
A Cidade de Porto Velho é pequena e grande ao mesmo tempo, existe lugares que nunca conheci e nunca conhecerei porem, existe lugares nessa cidade onde muitos nunca irão, e um desses lugares é a ilha do rio madeira, um lugar cheio de magia e relíquias escondidas.




Essa ilha do madeira me viu crescer, sempre fui lá pra receber os treinamentos antigos, e agora eu levarei os meus lá pra ensinar o que eu um dia aprendi.

Uma das coisas que mais me chateou foi o fato do mundo dos homens esta chegando lá na ilha sagrada, eles estão acabando com o lado mágico, e estão saqueando todos os tesouros e relíquias dali, porem a Mãe sabe o que faz, e sei que ela tem um plano pra essa Avalon de que falo.
Uma da coisas que me intrigou foi que, quando esta cedinho por volta das 6:45h começou a chover, e quanto mais chovia mais eu sentia sono, e eu lembro que ao escutar os barulhos das gotas de chuva na lona da barraca, meus poros se abriam, como se quisessem água, quando a chuva tocava na terra meus pelos se erguiam, como se naqueles poucos minutos de sono, naqueles poucos segundos eu não fosse mais eu, e eu não era... eu havia me tornado ilha, eu fazia parte dela e ela fazia parte de mim. Ao voltar pra cidade, quando caminhávamos pelas trilhas, lembro que a chuva molhou todos, porem a mim molhou pouco. Então quando cheguei em casa, que dormi meu espírito viu em uma revelação que tinha chegado ao fim, eu havia cumprido o serviço que ela me mandou, e novamente fui aceito na irmandade da Deusa.
Heitor Silva.
Hoje sigo um Ramo do paganismo que posso dizer paganismo
Tradicional.


------------------- ViVenCia-------------------
Rapidinha
Por: Bóe Natiel
Depoimento Vivo
“Somos um círculo composto de muitos círculos, somos uma teia composta de muitas teias.”
Eram mais ou menos 16:00 horas quando chegamos a região acampada, sensações estranhas porém pacíficas, energia neutra por toda a parte, apesar de vermos uma grande área desmatada a qual emocionou-me e questionou se realmente valeria a pena ver um reino como aquele sendo explorado e machucado. Olhei várias vezes para a seriedade do Heitor, momentos em que ficamos pensativos e refletimos sobre como o local estava em perigo. Isis várias vezes choramingou, porém não comentou nada conosco na hora. Heitor pediu seriedade e estava sempre a nossa frente nos guiando. Andy estava ao meu lado me ajudando com a bolsa enorme que trouxe. Andy nos guiou também pelos trilhos até chegarmos na praia e decidirmos acampar por ali mesmo. Enquanto passeávamos sobre praia, percebi a forma como Heitor se comportava e o jeito que ele pegou um galho grande e andava sobre a terra, lembrou-me visões de um xamã antigo, um guerreiro da floresta como tantas vezes, comentei com o Andy e a Isis, ambos riram mas pensaram sobre o assunto. Cantamos, dançamos e começamos a preparar a fogueira para a noite. Cada momento foi bem aproveitado. Comemos, bebemos e começamos a nos preparar para a série de celebração ritualística de Ostara. Medo, frio, emoção, alegria e sinceridade misturaram-se aos nossos corpos dispostos a trabalhar e interagir. E assim começamos por volta das 21 horas, até o momento onde realmente estivemos de ficar sozinhos.
A partir daí falo por mim. Heitor me disse que eu aprenderia que viver não é tão fácil quanto eu penso. Não senti medo na hora, apenas me concentrei em realmente ver o que ele falava, pensei que passaria até o amanhecer lá, relaxei e de repente me vi deitado sobre a terra e as pedras, me vi longe de tudo e de todos, senti novamente o que havia ocorrido uma vez na minha vida, a sensação de estar só(inteiramente) e perceber as vibrações que emanavam do rio, das matas e da terra. Não contarei o que aprendi, até agora está sendo um enigma que não faço questão de decifrar, quero que ainda esteja presente como um grande mistério interior. Apenas posso dizer que o que chamamos de lado consciente despertou por volta de 02:15 e sem que eu abrisse os olhos ou levantasse, senti a presença do Heitor e quando levantei e abri meus olhos, foi ele que vi distante, sentado à minha frente. Ele me chamou e sai, comecei a sentir frio e tremi pouco, até que conversamos e fiquei sabendo de mais alguns mistérios importante da arte e de mim. Fui falar com Isis da qual já havia percebido que estava diferente e não me atendeu. Passei bastante tempo perto dela e a beijei e abracei, até o momento onde ela respirou fundo e percebi o movimento da Lua sobre Ela. A partir daí falei com Heitor e entrei com Andy na barraca enquanto ele foi vê-la. Quando os vi descendo a margem fiquei maravilhado, Heitor segurando o lenço que mais parecia uma roupa de rainha e Isis(corpo) a sua frente sem sequer deslizar pela terra.
Heitor a deixou no círculo e depois de um tempo chamou Andy e ouvi uma voz diferente, após um tempo me chamou e tudo aquilo me emocionou bastante. Pedi a Deusa para entrar no círculo e confirmei a entrada, pedi a Ela para tocar em suas mãos e Ela deixou, falou-me coisas que me deixaram mudo, quando terminou pedi para lhe beijar as mãos e ela deixou, agradeci e choraminguei dentro da barraca. Após um tempo Isis veio deitar conosco e a beijei no rosto como uma criança. Isis é uma irmã para mim, fiquei muito feliz por ela e senti que depois deste acampamento nossos laços de fraternidade se encontraram. Ficamos mais amigos, mais íntimos, mais irmãos, da mesma forma com Andy do qual aprendeu uma lição comigo e com Heitor em relação a Arte.
Com a chuva nos unimos e corremos para nos abrigar, dividimos mesmas toalhas, roupas, e o peso na hora de carregar as coisas, nos despedimos da praia, Isis e Eu agradecemos aos Deuses e fomos embora com uma sensação de missão cumprida. Saí da ilha com uma vontade enorme de registrar tudo e dizer que tive o privilégio de estar ali e curtir tudo. Pegamos o mesmo ônibus e rimos, conversamos e curtimos a viagem de volta. Nos despedimos e senti vontade de ficar com cada um até a segunda feira. E foi maravilhoso. Inesquecível.
Bênçãos.
Boé Natiel
Rapidinha "Isis Marry"Já na praia, o sol se pondo, dando lugar à Deusa da noite, eu e Natiel nas pedras, finalmente consegui liberar minhas emoções.
No decorrer da noite, momentos de alegria, seriedade, partilha, comunhão...até o momento em que nos separamos para aprender com a Noite Escura. Heitor deixou-me sozinha e a partir daí não recordo muita coisa...é como se eu tivesse lapsos de memória intercalados, digamos assim...lembro que Heitor foi buscar-me e voltamos à praia...depois de tudo isso estavámos os quatro juntos no círculo novamente. Ao amanhecer começou a chover e por isso tivemos que ir embora logo pela manhã.
O que aprendi? É um mistério que vou guardar pra sempre!!!
Mas posso dizer que já não sou a mesma ...e a partir daquela noite, o elo que une-me ao Andy, Heitor e Natiel tornou-se ainda mais forte , mais sólido. E tudo o que vivenciamos lá ficará no meu coração e na minha mente eternamente...
Ísis Marry
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