Bruxaria Tradicional Para Iniciantes

Na mais absoluta realidade, os bruxos ‘não wiccanos’, tradicionais só saíram do armário depois de Gardner, antes disso não precisaram levantar qualquer bandeira para chamar a atenção sobre si. Neste aspecto, Gardner foi fundamental, assim como havia sido Crowley, um âmbito mais amplo, social, mais do que religioso ou mágico. Bruxos nunca estiveram ligados a movimentos separatistas, quando passaram a se unir sob o rótulo “Bruxaria Tradicional” tiveram o propósito único de não deixar certas práticas regionais – culturais - morrerem. ‘Bruxos’ nunca se uniram para cair na armadilha de ‘destruir a oposição’, que faz nada mais do que afirmar seus valores.

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24 de setembro de 2008

WitchCamp

Ostara – Acampamento do Clã . . .

“Devemos aguardar ate o ultimo momento antes de tomar uma decisão sem volta”
A Cidade de Porto Velho é pequena e grande ao mesmo tempo, existe lugares que nunca conheci e nunca conhecerei porem, existe lugares nessa cidade onde muitos nunca irão, e um desses lugares é a ilha do rio madeira, um lugar cheio de magia e relíquias escondidas.
Na véspera de Ostara, eu e meu clã fomos acampar lá, cada um levou suas virtudes e defeitos, medos e esperanças e aprendemos muito, apesar do pouco tempo.
Essa ilha do madeira me viu crescer, sempre fui lá pra receber os treinamentos antigos, e agora eu levarei os meus lá pra ensinar o que eu um dia aprendi.
Cada passo em direção á ilha, meu coração palpitava mais e mais, ao chegar no local em que atravessaríamos o rio já seco, senti uma enorme onda de poder, o que me fez ficar calado durante toda a caminhada até o centro da ilha onde morava um senhor chamado “Sebastião”, hoje a casa que era do Sr. Sebastião (já falecido) não passa de um amontoado de escombros e madeiras velhas, no local eu senti uma grande tristeza (não só eu a Isis Também) tipo aquelas que nos faz chorar, pensei em pernoitar com meu clã nas ruínas da casa, porem quando chegamos na praia depois de 30 mim de caminhada, decidimos que ali ficaríamos, e lá ficamos, a noite foi mágica, repleta de surpresas, todos lá se recolheram em lugares separados e enfrentaram seu eu interior, todos lá venceram seus medos, aprendemos que com a noite escura, a Deusa nos revela seus mistérios, e quando já era 02:46 a lua da Deusa se mostrou pra nos, pela primeira vez a Isis Profetizou os mistérios da Deusa com conselhos para todos do Clã, pela Primeira vez o Zephiro Virou um “Raven” e se calou pra Deusa durante toda sua estada na ilha, e pela primeira vez o Bóe Correu como o Rei Gamo para fazer o serviço da Deusa na Terra, o que aprendemos? É um mistério que não posso revelar, o que fizemos é um mistério que ficou lá! E quando voltamos, não éramos mais os mesmos... voltamos maiores do que fomos, voltamos Cheios dela, voltamos...



Uma das coisas que mais me chateou
foi o fato do mundo dos homens esta chegando lá na ilha sagrada, eles estão acabando com o lado mágico, e estão saqueando todos os tesouros e relíquias dali, porem a Mãe sabe o que faz, e sei que ela tem um plano pra essa Avalon de que falo.


Uma da coisas que me intrigou foi que, quando esta cedinho por volta das 6:45h começou a chover, e quanto mais chovia mais eu sentia sono, e eu lembro que ao escutar os barulhos das gotas de chuva na lona da barraca, meus poros se abriam, como se quisessem água, quando a chuva tocava na terra meus pelos se erguiam, como se naqueles poucos minutos de sono, naqueles poucos segundos eu não fosse mais eu, e eu não era... eu havia me tornado ilha, eu fazia parte dela e ela fazia parte de mim. Ao voltar pra cidade, quando caminhávamos pelas trilhas, lembro que a chuva molhou todos, porem a mim molhou pouco. Então quando cheguei em casa, que dormi meu espírito viu em uma revelação que tinha chegado ao fim, eu havia cumprido o serviço que ela me mandou, e novamente fui aceito na irmandade da Deusa.

Heitor Silva.
Hoje sigo um Ramo do paganismo que posso dizer paganismo
Tradicional.


------------------- ViVenCia-------------------

Rapidinha

Por: Bóe Natiel

Depoimento Vivo

“Somos um círculo composto de muitos círculos, somos uma teia composta de muitas teias.”

Eram mais ou menos 16:00 horas quando chegamos a região acampada, sensações estranhas porém pacíficas, energia neutra por toda a parte, apesar de vermos uma grande área desmatada a qual emocionou-me e questionou se realmente valeria a pena ver um reino como aquele sendo explorado e machucado. Olhei várias vezes para a seriedade do Heitor, momentos em que ficamos pensativos e refletimos sobre como o local estava em perigo. Isis várias vezes choramingou, porém não comentou nada conosco na hora. Heitor pediu seriedade e estava sempre a nossa frente nos guiando. Andy estava ao meu lado me ajudando com a bolsa enorme que trouxe. Andy nos guiou também pelos trilhos até chegarmos na praia e decidirmos acampar por ali mesmo. Enquanto passeávamos sobre praia, percebi a forma como Heitor se comportava e o jeito que ele pegou um galho grande e andava sobre a terra, lembrou-me visões de um xamã antigo, um guerreiro da floresta como tantas vezes, comentei com o Andy e a Isis, ambos riram mas pensaram sobre o assunto. Cantamos, dançamos e começamos a preparar a fogueira para a noite. Cada momento foi bem aproveitado. Comemos, bebemos e começamos a nos preparar para a série de celebração ritualística de Ostara. Medo, frio, emoção, alegria e sinceridade misturaram-se aos nossos corpos dispostos a trabalhar e interagir. E assim começamos por volta das 21 horas, até o momento onde realmente estivemos de ficar sozinhos.

A partir daí falo por mim. Heitor me disse que eu aprenderia que viver não é tão fácil quanto eu penso. Não senti medo na hora, apenas me concentrei em realmente ver o que ele falava, pensei que passaria até o amanhecer lá, relaxei e de repente me vi deitado sobre a terra e as pedras, me vi longe de tudo e de todos, senti novamente o que havia ocorrido uma vez na minha vida, a sensação de estar só(inteiramente) e perceber as vibrações que emanavam do rio, das matas e da terra. Não contarei o que aprendi, até agora está sendo um enigma que não faço questão de decifrar, quero que ainda esteja presente como um grande mistério interior. Apenas posso dizer que o que chamamos de lado consciente despertou por volta de 02:15 e sem que eu abrisse os olhos ou levantasse, senti a presença do Heitor e quando levantei e abri meus olhos, foi ele que vi distante, sentado à minha frente. Ele me chamou e sai, comecei a sentir frio e tremi pouco, até que conversamos e fiquei sabendo de mais alguns mistérios importante da arte e de mim. Fui falar com Isis da qual já havia percebido que estava diferente e não me atendeu. Passei bastante tempo perto dela e a beijei e abracei, até o momento onde ela respirou fundo e percebi o movimento da Lua sobre Ela. A partir daí falei com Heitor e entrei com Andy na barraca enquanto ele foi vê-la. Quando os vi descendo a margem fiquei maravilhado, Heitor segurando o lenço que mais parecia uma roupa de rainha e Isis(corpo) a sua frente sem sequer deslizar pela terra.

Heitor a deixou no círculo e depois de um tempo chamou Andy e ouvi uma voz diferente, após um tempo me chamou e tudo aquilo me emocionou bastante. Pedi a Deusa para entrar no círculo e confirmei a entrada, pedi a Ela para tocar em suas mãos e Ela deixou, falou-me coisas que me deixaram mudo, quando terminou pedi para lhe beijar as mãos e ela deixou, agradeci e choraminguei dentro da barraca. Após um tempo Isis veio deitar conosco e a beijei no rosto como uma criança. Isis é uma irmã para mim, fiquei muito feliz por ela e senti que depois deste acampamento nossos laços de fraternidade se encontraram. Ficamos mais amigos, mais íntimos, mais irmãos, da mesma forma com Andy do qual aprendeu uma lição comigo e com Heitor em relação a Arte.

Com a chuva nos unimos e corremos para nos abrigar, dividimos mesmas toalhas, roupas, e o peso na hora de carregar as coisas, nos despedimos da praia, Isis e Eu agradecemos aos Deuses e fomos embora com uma sensação de missão cumprida. Saí da ilha com uma vontade enorme de registrar tudo e dizer que tive o privilégio de estar ali e curtir tudo. Pegamos o mesmo ônibus e rimos, conversamos e curtimos a viagem de volta. Nos despedimos e senti vontade de ficar com cada um até a segunda feira. E foi maravilhoso. Inesquecível.

Bênçãos.

Boé Natiel

Rapidinha "Isis Marry"

Quando chegamos na ilha e adentramos na mata, a atmosfera era de alegria e euforia, eu particularmente ansiosa, pois não conhecia o lugar, senti-me como uma criança frente à um mundo novo, desconhecido. A energia que emanava da ilha era muito grande e uma onda de tristeza tomou conta de mim, ao ver tanta destruição, senti vontade de chorar mas me controlei.

Já na praia, o sol se pondo, dando lugar à Deusa da noite, eu e Natiel nas pedras, finalmente consegui liberar minhas emoções.
No decorrer da noite, momentos de alegria, seriedade, partilha, comunhão...até o momento em que nos separamos para aprender com a Noite Escura. Heitor deixou-me sozinha e a partir daí não recordo muita coisa...é como se eu tivesse lapsos de memória intercalados, digamos assim...lembro que Heitor foi buscar-me e voltamos à praia...depois de tudo isso estavámos os quatro juntos no círculo novamente. Ao amanhecer começou a chover e por isso tivemos que ir embora logo pela manhã.

O que aprendi? É um mistério que vou guardar pra sempre!!!
Mas posso dizer que já não sou a mesma ...e a partir daquela noite, o elo que une-me ao Andy, Heitor e Natiel tornou-se ainda mais forte , mais sólido. E tudo o que vivenciamos lá ficará no meu coração e na minha mente eternamente...


Ísis Marry



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