Bruxaria Tradicional Para Iniciantes

Na mais absoluta realidade, os bruxos ‘não wiccanos’, tradicionais só saíram do armário depois de Gardner, antes disso não precisaram levantar qualquer bandeira para chamar a atenção sobre si. Neste aspecto, Gardner foi fundamental, assim como havia sido Crowley, um âmbito mais amplo, social, mais do que religioso ou mágico. Bruxos nunca estiveram ligados a movimentos separatistas, quando passaram a se unir sob o rótulo “Bruxaria Tradicional” tiveram o propósito único de não deixar certas práticas regionais – culturais - morrerem. ‘Bruxos’ nunca se uniram para cair na armadilha de ‘destruir a oposição’, que faz nada mais do que afirmar seus valores.

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6 de setembro de 2008

Vampiros - Epilogo (pelos outros)

HISTÓRIAS DE VAMPIROS


Conhecidos como Vampiros, nosferatus, entre outros, eles são incrivelmente inexplicáveis e criaturas maravilhosas. O conceito específico dos mortos retornando para atacar e se alimentar do sangue dos vivos encontrou sua maior expressão na Europa cristã. No séc. XII, O historiador inglês William de Newburgh relatou diversos casos de mortos retornando para aterrorizar, atacar e matar durante a noite. Identificou-se esse tipo de espírito maligno com o termo latino sanguessuga.

Na maioria dos casos sobre os quais escreveu, a única solução permanente era desenterrar e queimar o corpo do assaltante acusado. Do séc. XVI ao séc. XVIII ocorreu vários relatos na Europa oriental.
Várias palavras foram usadas para designar estas criaturas, tais como, vukodlak (extraída da palavra que designa lobisomem) ou outros termos usados na Sérvia, vampiro (de origem questionável) e palavras relacionadas (como a palavra russa upyr), também se disseminaram.
Em fins do séc. XIX, o romance Drácula, de Bran Stoker, iniciou a era da ficção que continua até hoje. Drácula criou o Vampiro vilão definitivo, utilizando elementos de Polidori e Le Fanu para produzir um pano de fundo gótico para história de um predador aristocrático profano saído do túmulo, que hipnotiza, corrompe e se alimenta das lindas jovens que mata.
Stoker revelou todo o impacto das conotações psicosexuais envolvidas entre o relacionamento Vampiro e vítima, mostrando uma notável semelhança entre a ânsia de sangue dos mortos-vivos e a sensualidade reprimida dos simples mortais.
Um elo psíquico ainda mais profundo está indicado quando uma vítima do sexo feminino é forçada a beber o sangue de Drácula como parte de sua transformação em Vampira.



O QUE É UM VAMPIRO

Vampiro é um cadáver reavivado que se levanta do túmulo para sugar o sangue dos vivos e assim reter a aparência da vida.

Esta descrição certamente se adapta a Drácula, o Vampiro mais famoso, mas é apenas um ponto de partida e rapidamente se prova inadequada quando nos aproximamos do reinado do folclore vampírico. De modo algum todos os Vampiros se encaixam nesta descrição.



Nem todos os Vampiros são corpos ressuscitados, alguns são espíritos desencarnados, como os lamia da Grécia, também são os humanos normais com hábitos incomuns (como beber sangue) ou um poder extraordinário (como a possibilidade de "drenar" as pessoas emocionalmente). Os animais Vampiros, do tradicional morcego aos deliciosos personagens infantis como Bunnicula e Conde Duckula, não estão de nenhuma forma ausentes na literatura.

Portanto, Vampiros existem de várias formas, mesmo sendo a maioria de cadáveres que ressuscitam. Como o conhecido por todos, uma das características dos Vampiros é a que eles tem que sugar sangue de pessoas ou animais para sobreviver, mas alguns Vampiros não sugam sangue, na verdade só drenam a força vital de suas vítimas.

A pessoa atacada por um Vampiro tradicional sofre pela perda de sangue, o que causa fadiga, perda da cor no rosto, apatia, motivação esvaziada e fraqueza. Várias doenças que envolvem a perda do sangue também tem os mesmos sintomas.



ABORDANDO UM VAMPIRO


Uma vez que o termo Vampiro cobre uma grande variedade de criaturas, surge um segundo problema. Os Vampiros em si estão indisponíveis para exame. Com algumas pequenas excepções, o assunto deste texto não é sobre Vampiros em si, e sim sobre a crença humana neles. Assim sendo, alguma metodologia se fez necessária para levar em consideração a crença humana em entidades que objectivamente não existem. O problema não é novo e a vasta literatura sobre Vampiros nos favorece de duas maneiras.

A primeira oferece explicações de um contexto social, isto é, a existência dos Vampiros dá às pessoas uma explicação de eventos de outra forma inexplicáveis (que no Ocidente moderno tentamos explicar com termos científicos) . A segunda abordagem é psicológica e explica o Vampiro como existindo no cenário psíquico íntimo do indivíduo. As duas abordagens não necessariamente se excluem.

De acordo com a distribuição mundial dos Vampiros, podemos afirmar que eles tem seu próprio lugar em cada cultura, um exemplo é que na América Central existe os camazots, é muito parecido com o Vampiro da Europa Oriental, mas, nas culturas são encontrados em situações diferentes, os camazots tinham e ainda tem estátuas suas na América Central, enquanto nenhum Europeu iria pensar em fazer estátuas para Vampiros.

Mas eles também tinham suas semelhanças, como o lamia, era um ser que surgiu em respostas de uma série de problemas relativos ao parto, ele caçava bebés ou crianças pequenas, de modo que seria quase o mesmo de suyar e da Lilith.

DRÁCULA


Drácula nasceu em Schassburg na Transilvânia no séc. XV, para ser mais preciso foi em 1428, assumiu o posto de príncipe da Valáquia (Wallachia) em 1436. Este homem era um guerreiro da igreja católica, e sua família fez um juramento a ela de combater os turcos, ele seria um herói da igreja se não fosse por ele ter executado e empalado muitos de sua religião. Por seus actos, ele era também conhecido como Vlad, O Empalador.

Só na noite de 24 de Agosto de 1460, Vlad, O Empalador, matou 20 mil pessoas, entre as quais incluíam, mulheres, velhos e crianças. Seus actos eram totalmente brutais, antes de matar sua vítima, ele a torturava enfiando uma estaca no corpo da vítima a ponto de não matar, só causar dor, amarrava os membros em cavalos, e puxava, sem matar ainda, por fim, como golpe de misericórdia, ele enfiava uma lança no abdómen do alvo, levantava-o e deixava fincado no campo de batalha.

Teve um tempo de sua vida, que, Drácula ficou aprisionado pelos turcos como modo de que Vlad Dracul (seu pai), não os traísse. Durante este tempo como prisioneiro Drácula aprendeu a língua turca, aperfeiçoou suas técnicas de tortura e estratégias de combate, até os guardas que cuidavam de sua "estadia” com os turcos, tinham medo do pequeno Drácula, pois conheciam o que o garoto poderia fazer com seus conhecimentos.

Depois que seu pai morreu decapitado em 1447, Drácula viveu com inúmeros tutores e em inúmeros lugares, aprendeu muitas línguas e todas as formas e estratégias militares dos turcos e dos católicos, conhecia todos os pontos fracos de ambos os lados. Era sempre levado por seus tutores aos campos de batalha nos tempos de guerra, assim começou seu gosto por sangue, morte e torturas. Ainda com raiva dos turcos por terem executado seu pai, queria vingança, mas a matança não parou só com os turcos, ele queria mais, assim começou a matar católicos, e foi considerado pela igreja como um monstro, após matar suas vítimas bebia seu sangue, chegou até a fazer um comentário irónico uma certa vez dizendo "eu estou enjoando do cheiro de sangue coagulado".

O castelo de Drácula, era na época, praticamente invulnerável a ataques, diziam que neste castelo existia uma passagem secreta que passava por baixo da montanha, que ele usava para fugir quando uma investida contra seu castelo era bem sucedida, mas esta passagem nunca foi encontrada.
Existe uma suposição de que Bram Stoker estudou profundamente a vida de Vlad Tepes antes de escrever seu livro, pois muitas informações estão incrivelmente exactas, como a localização de seu castelo.

Depois de uma vida inteira de matança, tanto de turcos como de católicos, Vlad Tepes foi assassinado em 1476.


JOHANNES CUNTIUS O VAMPIRO

Relatos de seres "vampíricos" já foram apresentados diversas vezes. Uma certa vez foi sobre Johannes Cuntius que, na noite de sua morte um gato entrou em seu quarto e arranhou seu rosto. Após o enterro, o vigia da cidade começou a relatar ruídos estranhos vindos da casa de Cuntius todas as noites. Outras histórias extraordinárias foram relatadas de outras residências.

Uma empregada, por exemplo, relatou ter ouvido alguém cavalgando em volta da casa e depois para o dentro do edifício, abalando-o violentamente. Em outras noites, Cuntius apareceu e teve encontros violentos com antigos conhecidos, amigos e membros da família. Entrou no quarto e exigiu dividir a cama com a mulher.

Como outras aparições Cuntius tinha uma presença física e uma força extraordinária. Numa ocasião, relata-se que arrancou dois postes firmemente enterrados no solo. Todavia, em outras ocasiões ele aparentemente operava de forma não-corporal - como um fantasma - e desaparecia subitamente quando era acesa uma vela em sua presença. Dizia-se que Cuntius cheirava mal e tinha extremo mau hálito. Relata-se que uma vez transformou leite em sangue.

Sugava as vacas até que ficassem sem sangue, numa tentativa de chamar a atenção, não somente de sua esposa mas como também de diversas mulheres de sua cidade. Uma pessoa a qual tocou disse que sua mão era fria como o gelo. Diversos buracos dando para o local de seu caixão apareceram ao lado do túmulo. Os buracos foram preenchidos, mas reapareceram na noite seguinte. Os moradores da cidade, incapazes de encontrar uma solução para essas ocorrências, resolveram finalmente verificar o cemitério, cavaram diversos túmulos.

Todos os corpos estavam em adiantado estado de decomposição, menos o de Cuntius. Embora já estivesse enterrado a seis meses, seu corpo ainda estava macio e flexível. Puseram um bastão na mão do morto e ele o agarrou. Cortaram o corpo e o sangue espirrou.

Foi convocada uma audiência judicial formal, sendo pronunciado um julgamento contra o cadáver. Foram dadas ordens para que o corpo fosse queimado. Como este demorou a queimar, o corpo foi cortado em pedacinhos, o executor relatou que o sangue estava fresco e puro.

Após a cremação, a figura de Cuntius nunca mais foi vista.

- Grandes Misterios -

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